Gestão de riscos e o impacto no crescimento do negócio
Gestão de Riscos
Gestão de riscos: de que maneira essa estratégia pode influenciar no crescimento do negócio
Empreender ou liderar um negócio são iniciativas que demandam gestão de riscos. Afinal, toda organização está sujeita a ser impactada por ameaças no dia a dia.
As causas podem ser internas ou externas, previstas ou imprevisíveis. Podem estar relacionadas à população, saúde pública, política ou economia. O clima também preocupa.
É nesse cenário complexo que gerenciar riscos surge como uma ferramenta de suporte para a tomada de decisão do board. Neste artigo compartilhamos mais detalhes dessa afirmação.
O que é Gestão de Riscos?
Gestão de Riscos é o processo em que a empresa identifica as próprias exposições a problemas. Nesse mapeamento, estabelece formas de lidar com fragilidades de maneira estratégica. Envolver analisar quais ameaças podem impactar suas pessoas, sua operação e seus objetivos. Lembrando que trata-se de uma ação diferente de Gerenciamento de Riscos.
Por que uma empresa precisa se preocupar com a gestão de riscos?
O lucro de uma companhia não se faz apenas com a venda de produtos e serviços. É preciso, ainda, otimizar o uso dos recursos financeiros. Diz respeito a mitigar desperdício de dinheiro com sinistros que poderiam ter sido evitados. Envolver ter a capacidade de reagir a um contratempo de maneira rápida e precisa.
Essa atenção também deve se estender aos riscos reputacionais. São aquelas ameaças com potencial para abalar a credibilidade do negócio. Em situações extremas, podem resultar em processos jurídicos. E, dependendo dos rumos que o caso toma, compromete o valor de mercado da companhia.
Aqui cabe uma informação relevante: ações de emprsas com boa reputação superam em 40% a média do mercado. O dado foi mapeado pelo Reputation Institute. A informação está destacada em um artigo publicado pela Fundação Dom Cabral.
Três tipos de riscos corporativos
Riscos corporativos são acontecimento que podem impactar negativamente a operação ou as estratégias de uma empresa. Cabe destacar que nenhuma empresa é totalmente resistente a eles. Isso porque sempre vão existir fatores fora do controle da organização. Daí vem a necessidade de estabelecer controles internos para mitigar:
1. Riscos financeiros
Para continuar funcionando, um negócio também precisa ter bons resultados financeiros. Fazer uso de estratégias de investimento que garantam a estabilidade e o crescimento da empresa. Isso exige constante análise de mercado e das condições internas do negócio. Envolve avaliação da capacidade financeira da campanhia e das oportunidades no mercado.
2. Riscos operacionais
Produzir, vender e entregar produtos ou serviços são ações arriscadas. Elas podem ser comprometidas por problemas na estrutura ou equipe.
Falta de matéria-prima também é um risco. Defeito em maquinários, falhas logísticas e roubos podem gerar prejuízos. Há casos de empresas que se envolvem em crimes ambientas.
3. Riscos de compliance
Cada modelo de negócio é regido por um conjunto de leis, regulamentos e/ou políticas. São diretrizes que precisam ser respeitadas. O objetivo é evitar fraudes, corrupções e má conduta.
Dessa forma, a organização se protege contra multas. Também mitiga as chances de possíveis processos jurídicos.]
Cultura da Empresa e Gestão de Riscos: qual a relação?
A Gestão de Riscos só migra com sucesso das ideias para a ação quando sua importância é compreendida por toda a organização. Para isso, é fundamental que a proteção seja parte dos valores, das crenças e das práticas de todos os membros da companhia. Ou seja, que esteja genuinamente integrada à cultura organizacional.
Essa jornada de prevenção e dever pede comprometimento integral da liderança. Afinal, é também pelo exemplo que as pessoas se engajam a fazer o que é certo. Também passa por treinamento e capacitação sobre segurança, ética e conformidade. Demanda comunicação aberta, além de reconhecimento de comportamentos positivos.
10 Benefícios da Gestão de Riscos para o crescimento do negócio
Evitar perdas e danos é o objetivo central da Gestão de Riscos. Mas as vantagens dessa boa prática de prevenção vão além. Pois, acompanhando o mercado, temos notado que, com mais controle e segurança, uma empresa tende a se beneficiar com:
1. Tomada de decisões mais seguras
Com a Gestão de Riscos, os líderes se tornam mais conscientes das exposições do negócio a ameaças. Isso não os paralisa. Na verdade, permite que eles deem passos mais seguros rumo às melhores decisões.
2. Proteção da reputação do negócio
Com mais controle sobre os riscos que rondam o negócio, a companhia tem menos chances de se envolver em escândalos e crises. E, caso um problema grave se instale, dispões de estratégias para combatê-lo com rapidez e eficiência.
3. Melhora da conformidade legal e regulatória
Uma boa Gestão de Riscos se mantém atenta ao cumprimento de leis, normas e exigências. Isso tanto com relação ao mundo empresarial em geral quanto às obrigações específicas do setor de atuação.
4. Aumento da eficiência operacional
Com mais controle sobre a operação, a identificação e a correção de falhas em processos tornam-se parte da rotina. Isso reduz retrabalhos e desperdícios. Também permite mitigar problemas, antes que um dano real se instale.
5. Elevação da confiança de investidores, clientes e parceiros
Uma operação que é pautada pela prevenção e por ações responsáveis é bem vista por investidores, clientes e parceiros do negócio. A companhia demonstra que trabalha para mitigar riscos. Também comprova que está capacitada a lidar com eles.
6. Cultura da empresa mais forte e consistente
Os princípios e as práticas de Gestão de Riscos devem ser temas compreendidos por toda a organização. O objetivo é estimular as pessoas a trabalharem com mais seriedade. Elas tendem a incluir a prevenção em cada ação.
7. Aumento da vantagem competitiva
O amplo conhecimento das fragilidades do negócio é uma oportunidade para que a companhia se torne mais resiliente. Ou seja, têm mais capacidade de se adaptar ou superar dificuldades, enquanto continuam operando.
8. Atração de profissionais de talento
Cada vez mais os profissionais de talento estão interessados em trabalhar para organizações responsáveis. Muitos pesquisam a reputação da companhia antes mesmo da entrevista de emprego. E essa prática é ainda mais comum entre os executivos.
9. Facilidade na contratação de seguros
Na Sompo, entendemos que uma seguradora não serve apenas para indenizar sinistros. É nosso papel ajudar os segurados a mitigar perdas e danos. Afinal, alguns prejuízos são irreparáveis. Por isso, valorizamos as empresas com boa Gestão de Riscos.
10. Redução de perdas e danos
Gerir riscos é a melhor estratégia para mitigar perdas e danos. A relação é direta e evidente. Essa prática torna os processos mais seguros, eficientes e alinhados aos objetivos do negócio.
Erros comuns na gestão de riscos
Nem todas as empresas que praticam a Gestão de Riscos fazem isso com excelência. A qualidade das ações e dos seus resultados depende de vários fatores. E o que temos observado é que, em geral, muitas empresas falham nessa missão por:
- Acreditar que a prevenção é ação exclusiva dos setores de compliance ou segurança;
- Não batalhar pelo apoio da alta liderança nas iniciativas relacionadas ao tema;
- Estruturar o projeto sem metodologia ou políticas bem definidas;
- Não conscientizar e treinar os colaboradores no quesito riscos;
- Não ter um plano de ação para que erros não se repitam;
- Não integrar a gestão de riscos à estratégia do negócio;
- Falta de indicadores sobre as ações implementadas;
- Não revisar e atualizar o plano; e
- Subestimar riscos.
Corra riscos, mas de maneira calculada
Assumir riscos faz parte da dinâmica dos negócios que buscam se consolidar, crescer e se tornar mais competitivos. A grande estratégia nessa missão é calcular antes de tomar decisões. Essa é uma precaução que faz parte da Gestão de Riscos.
Ter um plano bem definido não elimina todos os perigos que rondam uma organização. No entanto, reduz os sinistros de maneira significativa. E, caso uma ameaça se torne realidade, a empresa estará preparada para reagir de maneira rápida e eficiente.
O risco calculado de uma empresa precisa ter como base, pelo menos cinco perguntas:
- O que pode dar errado nesse quesito?
- Quais são os controles existentes?
- Qual monitoramento precisa ser integrado?
- Como evitar acontecimentos indesejados?
- Como gerir os eventuais sinistros?
As organizações mais inovadoras costumam ter algo em comum. Elas são capazes de identificar, medir, mitigar e remediar problemas. Entendem que gerenciar riscos é parte das estratégias do negócio.
Com isso, enquanto realizam movimentos em prol de objetivos como mais competitividade, rentabilidade ou um posicionamento inovador e disruptivo, assumem a responsabilidade de promover mudanças com responsabilidade e de maneira certeira, cientes de seus valores e da representatividade de suas marcas perante os seus públicos de interesse e a sociedade.
Crescimento e inovação de forma consciente e comprometida também deve ser o objetivo do seu negócio. Mas, para isso, é preciso estratégia, consciência e proteção. E sua companhia pode contar com nossa experiência e nossos recursos para trilhar essa jornada.
Fale com um dos nossos corretores parceiros ou entre em contato com nossa equipe de especialistas. Temos uma solução de proteção para cada movimento do seu negócio.
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