
Diferenças entre Gestão de Riscos e Gerenciamento de Riscos
Gestão de Riscos
Gestão de Riscos e Gerenciamento de Riscos: qual é a diferença?
Os ambientes corporativos estão cada vez mais dinâmicos e incertos. Isso demanda que a Gestão de Riscos e o Gerenciamento de Riscos sejam parte da estratégia corporativa. Mas será que essas iniciativas são mesmo distintas? Sim! E é sobre isso que vamos falar nesse artigo.
O texto foi especialmente pensado para empresas interessadas em ter os riscos como exceção e não como regra no dia a dia. Não deixe de ler!
Saiba porque Gestão de Riscos e Gerenciamento de Riscos não são sinônimos
A Gestão de Riscos e o Gerenciamento de Riscos compartilham um objetivo: minimizar os possíveis impactos negativos de uma ameaça. No entanto, é importante observar que as duas iniciativas são sensivelmente distintas.
Gestão de Riscos é um olhar para si
A Gestão de Riscos acontece quando, de maneira estratégica, a empresa olha para suas próprias vulnerabilidades e busca formas de geri-las. É quando a organização se questiona sobre quais ameaças podem causar perdas e danos às suas estratégias, às suas pessoas e à sua operação. É um processo que alinha ameaças à governança e tomada de decisão.
Gerenciamento de Riscos é o olhar de fora para dentro
Já o Gerenciamento de Riscos acontece quando um prestador de serviços, como a Sompo, avalia os riscos de outra companhia e aplica práticas. Nesse momento, a seguradora se propõe a fazer mapeamentos e recomendações para que a empresa segurada monitore e mitigue ameaças, sendo capaz de responder a elas de maneira eficiente.
Entenda as diferenças dessas iniciativas na prática
Empresas do setor de transporte operam expostas a uma variedade de ameaças. São riscos operacionais, estratégicos, legais, financeiros e ambientais. Situações que podem tanto agregar perdas e danos ao negócio, quanto a cargas, a pessoas e ao meio ambiente.
E esse foi o segmento que escolhemos para ilustrar as diferenças entre:
Gestão de Riscos
Para promover a Gestão de Riscos, o líder da área mapeia todos os riscos que rodeiam a operação. Pode ser aumento de combustíveis, greves, mudanças regulatórias ou incidentes no trajeto da carga, por exemplo. Então, define quais perigos serão assumidos internamente e quais serão transferidos para a seguradora.
Idealmente, esse Gestor de Risco opera com o apoio da alta liderança da companhia. Também é recomendado que os trabalhos sejam realizados por um comitê, com base em políticas e diretrizes bem estruturadas.
Gerenciamento de Riscos
No Gerenciamento de Riscos, esse mesmo Gestor, junto com sua equipe técnica, trabalha em conjunto com a seguradora. E, juntos, esses profissionais implementam medidas de segurança, acompanham a eficiência das iniciativas e realizam análises de sinistros. A ação, em geral, é focada em processos e/ ou áreas específicas do negócio.
Considerando o setor de transportes, as iniciativas são amplas. Pode ser instalar sistemas de rastreamento e telemetria nos veículos ou adotar rotas fora de zonas de roubos ou acidentes. Também inclui o treinamento dos motoristas em direção defensiva e procedimentos de emergência, por exemplo.
5 riscos globais que ameaçam as organizações
Diferentes fatores têm potencial para ameaçar a resiliência, a reputação, a operação, a rentabilidade e a continuidade de um negócio. No entanto, vale ter atenção especial com cinco ameaças mapeadas pelo Fórum Econômico Mundial durante a produção do Global Risks Report 2024. São elas:
- Clima Extremo - Chuva, calor, seca ou vento em excesso podem comprometer operações, logísticas e produção. Também causam danos a instalações, estoques e equipamentos;
- Desinformação Gerada por IA - Informações falsas ou enganosas podem envolver marcas, executivos, produtos e serviços em escândalos. Comprometem, ainda, a tomada de decisões e a credibilidade dos envolvidos;
- Polarização social e/ou política - Podem resultar em conflitos nas relações com clientes, colaboradores, parceiros de negócio e investidores. Nesse cenário, saber quando se posicionar ou se omitir também é importante;
- Alto custo de vida - Um cenário que pode levar tanto à pressão por reajuste salarial quanto à redução de consumo. O custo operacional tende a ser impactado, com prejuízos à capacidade de atrair e reter bons profissionais;
- Ataques cibernéticos - Essa ação maliciosa pode paralisar sistemas e operações. Também pode expor dados sensíveis, deixando a empresa vulnerável a multas regulatórias. Aumenta-se ainda os custos quando ações corretivas são necessárias.
8 benefícios da união entre Gestão de Riscos e Gerenciamento de Riscos
A melhor proteção de cada movimento de uma empresa sempre será a prevenção. Dessa forma, a recomendação é que toda companhia invista em robustos planos de Gestão de Riscos e Gerenciamento de Riscos. É nessa união estratégica que a organização se beneficia com:
- Decisões mais certeiras - a identificação e o monitoramento de vulnerabilidades mitiga perdas e danos, enquanto facilita a respostas a incidentes;
- Proteção de reputação e credibilidade - com essa iniciativa proativa, a empresa eleva a confiança diante de clientes, parceiros e investidores;
- Manutenção da conformidade legal e regulatória - ciente do próprio cenário de riscos, a companhia evita penalidades legais e normativas;
- Redução de custos e prejuízos - em geral, ações preventivas são mais econômicas e eficientes na comparação com as medidas corretivas;
- Otimização de processos e recursos - a análise e o controle dos riscos tendem a melhorar a eficiência, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade;
- Aumento da resiliência organizacional - com riscos monitorados, a empresa se torna mais preparada para enfrentar adversidades e se recuperar de eventos críticos.
- Incentivo à cultura de risco - ao agir de forma preventiva, a organização inspira que os colaboradores tomem decisões mais responsáveis e conscientes;
- Ambiente propício à inovação e melhoria contínua - com os desafios mapeados, a empresa pode inovar com mais segurança e evoluir diante dos contratempos.
O seguro sempre estará à disposição para reparar perdas e dados das organizações. Mas sabemos, porém, que alguns prejuízos podem causar impactos profundos no negócio, mesmo quando contam com amparo financeiro. Alguns desses eventos adversos podem, até mesmo, ser irreparáveis.
Dessa forma, ao contratar um seguro, certifique-se de que a seguradora e o corretor parceiro tenham capacidade técnica e estratégica. Prefira quem possa apoiar a sua Gestão de Riscos oferecendo um robusto Plano de Gerenciamento de Riscos.
A Sompo está preparada para estar ao seu lado nessa jornada. Vamos conversar? Consulte seu corretor!
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