Gestão de Riscos: como proteger o seu negócio com eficiência
Gestão de Riscos
Gestão de Riscos: tudo sobre a estratégia de proteção do seu negócio
Já explicamos aqui no Portal Sompo que Gestão de Riscos e Gerenciamento de Riscos são duas iniciativas diferentes. Na primeira, a empresa analisa as próprias vulnerabilidades e define como reduzir as chances de ocorrência. Na segunda, um prestador de serviços, como a Sompo, avalia os riscos do negócio e aplica medidas práticas nessa mesma companhia.
Neste artigo, no entanto, queremos aprofundar as reflexões sobre a importância desse olhar da organização para si mesma. Uma estratégia fundamental para mitigar perdas e danos à operação. Não deixe de ler.
Como a Gestão de Riscos impulsiona o crescimento da companhia
O lucro de uma companhia não é feito apenas de venda de produtos e serviços. Também está relacionado à capacidade da empresa de mitigar perdas e danos. Isso, tanto com relação a acontecimentos previsíveis quanto a eventos inesperados.
Com um plano de Gestão de Riscos bem estruturado, a organização não tem apenas mais consciência sobre as próprias vulnerabilidades. Ela tem o mapeamento de ações práticas para evitar e combater essas ameaças. Dessa forma, se beneficia com:
- Decisões mais rápidas e segura diante de problemas;
- Menor risco de paralisação da operação;
- Proteção e fortalecimento da reputação;
- Melhor alinhamento ao conceito ESG; e
- Menos gastos em ações corretivas.
Panorama dos principais riscos empresariais
Risco empresarial é qualquer acontecimento, interno ou externo, que possa causar perdas e danos à uma empresa. São eventos que tendem a comprometer a estrutura física, a operação, as finanças, as entregas ou as estratégias. Também podem impactar a qualidade de produtos e serviços. Alguns prejudicam a saúde e o bem-estar da equipe.
Abaixo listados os principais riscos que podem estar ameaçando a sua organização neste momento:
1. Riscos financeiros
Para crescer e se desenvolver, uma empresa precisa de dinheiro suficiente para operar e investir no futuro. Isso exige um bom planejamento financeiro, que permita pagar as contas em dia. Além disso, é fundamental ter recursos para aproveitar oportunidades de negócios e lidar com imprevistos.
2. Riscos operacionais
São perdas causadas por falhas internas da companhia, como erros humanos, fraudes, defeitos em máquinas ou problemas em sistemas. Mas também pode ser causadas por fatores externos, como atraso na entrega de insumos para a produção de um produto, por exemplo.
3. Riscos de compliance
Cada modelo de negócio é regido por leis, regras e políticas que precisam ser respeitadas. Obedecer a essas diretrizes evita que a organização receba multas e penalidades legais. São riscos que podem envolver fraude, corrupção e processos jurídicos de diferentes naturezas, por exemplo.
4. Risco estratégico
Tem relação com as ações que a empresa precisa colocar em prática para alcançar metas e objetivos. Envolve saber o que fazer, mas também como, quando e por quê. Tem a ver com a previsão de resultados. Quando bem planejada e executada, a estratégia ajuda a companhia a se destacar no mercado.
5. Risco cibernético
Com as organizações cada vez mais dependentes de dados, o ambiente digital está na mira dos cibercriminosos. E proteger as informações que estão em seu poder é dever de toda companhia. Fazer isso não apenas para proteger as informações, como para estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
3 desafios na jornada da Gestão de Riscos Empresariais
Considerando um grupo de 130 organizações instaladas no Brasil, somente 9% afirmam ter uma Gestão de Riscos empresariais eficiente. Ou seja, com processos consistentes, definido, monitados de forma centralizada, integrados e alinhados à estratégia do negócio.
Os dados são de um estudo da Deloitte. E a pesquisa mapeou, ainda, que entre os principais desafios na implantação de um processo eficaz:
- A ausência de ferramentas e sistemas de suporte tecnológico;
- A falta de prioridade do tema na companhia; e
- A cultura da organização.
É possível correr riscos de maneira calculada
Correr riscos faz parte das dinâmicas empresariais. E, considerando essa realidade, as organizações que prosperam têm algo em comum. Em geral, são extremamente capazes de identificar, medir, mitigar e remediar riscos. Nelas, cada projeto ou iniciativa passa pelo crivo de cinco questões:
- O que pode dar errado nesse quesito?
- Quais são os controles existentes?
- Como evitar acontecimentos indesejados?
- Como gerir os eventuais sinistros?
- O que fazer para que essas vulnerabilidades não voltem a se apresentar?
10 características de uma gestão de risco de excelência
A Gestão de Riscos é uma via para que as companhias operem com mais segurança e confiança. Pode, ainda, ajudar a mapear pontos importante, como a tolerância a perdas, capacidade de lidar com as adversidades e estratégias adequadas de proteção.
As empresas mais experientes em evitar e lidar com sinistros geralmente têm:
- Gerenciamento de riscos como parte do desenvolvimento, da sustentabilidade e da competitividade da companhia;
- Gestor de Risco com atuação próxima ao board da empresa e demais líderes do negócio;
- Métodos e processos para evitar riscos ou minimizar os impactos de um sinistro;
- Chief Risk Officer com lugar garantido nas reuniões estratégicas e decisívas;
- Gestão de Riscos no DNA da companhia e não apenas no regulamento interno;
- Atenção aos ricos globais que possam prejudicar a organização;
- Identificação de ameaças que rondam o dia a dia da operação;
- Entendimento do valor da marca diante dos diferentes públicos;
- Mapeamento de todos os processos operacionais; e
- Plano de ação contra adversidades.
Nem todo risco precisa ser completamente assumido pela sua empresa
É parte do Plano de Gestão de Riscos identificar quais possíveis incidentes a empresa tem condições de assumir. E, nesse processo, é fundamental definir quais dessas ameaças serão transferidas para uma seguradora por meio de um seguro corporativo. Nessa definição, tenha ao lado um corretor especializado.
Na Sompo, oferecemos o serviço de Gerenciamento de Riscos a todos os segurados. E, aqui, as organizações contam com as seguintes proteções:
- Sompo Agríola - protege plantações e produtos agrícolas;
- Sompo Garantia - cobre o cumprimento de obrigações em contratos e processos judiciais;
- Sompo Transportes - protege mercadorias contra perdas e danos durante viagens nacionais e internacionais;
- Sompo Empresarial - cobre riscos gerais à estrutura, a equipamentos e/ou ao patrimônio de uma organização;
- Sompo Riscos de Engenharia - protege obras, canteiros e equipamentos da construção civil contra acidentes e perdas;
- Sompo Responsabilidade Civil - ampara a organização em caso de danos causados a terceiros;
- Sompo Responsabilidade Civil D&O - protege diretores e administradores contra processos por decisões equivocadas;
- Sompo Responsabilidade Civil Profissional E&O - cobre erros e omissões de prestadores de serviços;
- Sompo Riscos de Petróleo e Gás - protege instalações, equipamentos e operações do setor, no mar (offshore) ou em terra (onshore);
- Sompo Riscos Nomeados e Operacionais - com proteções que variam entre operações simples e complexas;
- Sompo RD Equipamentos - garante o bom funcionamento e a segurança de equipamentos móveis e estacionários;
- Sompo Equipamentos Agrícolas | Benfeitorias - protege equipamentos utilizados no campo; e
- Sompo Equipamentos Agrícolas | Penhor Rural - proteção específica para equipamentos do campo que tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito rural.
A Gestão de Riscos não blinda completamente um negócio de ameaças. Porém, a ação reduz as possibilidades de uma concorrência. Também prepara a companhia a reagir de maneira adequada em caso de sinistro. E, caso uma adversidade cause perdas e danos, a empresa tem mais recursos para se restabelecer.
A sua organização está devidamente preparada para enfrentar os desafios do dia a dia? Nossos especialistas estão à disposição para te ajudar a encontrar respostas para essa questão.
Consulte um corretor ou entre em contato.
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