Drones na agricultura: por que e como usar essa tecnologia?

Em quatro anos, o Brasil aumentou o número de startups do agronegócio em mais de 73%, de acordo com dados do Radar AgTech, um mapeamento realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), SP Ventures e Homo Ludes, e divulgado pelo Jornal O Estado de S. Paulo. Entre as principais tecnologias desenvolvidas estão os drones, que é o tema desse artigo.

Os drones são muito importantes no dia a dia da produção agrícola de propriedades de todos os portes. Mas não dá para negar que, quanto maior a área, maior é a exposição aos riscos, o que faz crescer, de maneira significativa, a atenção do produtor rural para identificar desafios, oportunidades e tendências, atuando na prevenção de sinistros e na capacidade de reverter eventos adversos com o máximo de antecedência possível.

Quer saber mais sobre o que estamos falando? Então não deixe de ler esse artigo.

Sugestões de uso dos drones na agricultura

Dentro do contexto de produção agrícola, o uso de drones não promove um simples monitoramento. É um recurso muito poderoso para suprir necessidades, corrigir erros, mitigar perdas, melhorar a precisão, elevar a rentabilidade, aumentar a produtividade e otimizar recursos financeiros, o tempo e a mão de obra.

Por meio da captura de imagens de alta qualidade registradas pelos drones, é possível, por exemplo:

1. Analisar a plantação

É por meio de drones que os produtores têm se tornado mais eficientes no mapeamento da saúde das plantas. Pois, por meio dessa tecnologia, é possível, por exemplo, identificar a presença de ervas daninhas e de pragas que transmitem doenças para o que está sendo cultivado.

2. Melhorar a irrigação

Como você sabe, não é apenas a falta de água que danifica uma plantação. O excesso de irrigação também pode colocar a produção a perder. Com o auxílio de drones, é possível verificar onde há água em excesso ou em falta e, então, reprogramar os sistemas de irrigação.

3. Pulverizar com defensivos

Utilizado para proteger as plantas contra agentes nocivos, os defensivos têm o poder de mitigar as perdas na plantação. Quando a aplicação desse produto é realizada por meio de drones, o produtor rural tem chance de acessar os pontos mais remotos, enquanto protege os colaboradores do contato com as substâncias e elimina as chances de perda por pisoteamento.

4. Demarcar áreas de plantio

Com o drone combinado com o software certo, o produtor rural tem informações estratégicas, em tempo real, para apoiar decisões sobre o que plantar, onde e quando. Fazer isso não apenas com informações atuais como, também, com base em um histórico de dados.

5. Monitorar solos mal aproveitados

O mapeamento feito pelo drone, com base na análise de um especialista, permite ao produtor rural identificar pontos de desmatamento na propriedade, bem como detectar áreas distantes que estão sendo mal aproveitadas e poderiam gerar mais faturamento e lucro para o negócio.

6. Identificar focos de incêndio

Incêndio em uma plantação e ao redor dela é um risco não apenas para plantas como também para o solo, os humanos e os animais da região. Dessa forma, é fundamental contar com recursos de tecnologia que atuem na prevenção e correção do evento, que identifiquem um foco de fogo para que esse sinistro seja contido e combatido o quanto antes.

7. Promover o georreferenciamento

Tanto para informação própria quanto para o estabelecimento de estratégias e conversas com órgãos e autoridades, é muito importante que o produtor rural tenha o georreferenciamento da terra, ou seja, saiba qual é a localização da propriedade no globo terrestre. Esse dado é importante, inclusive, para regularizar propriedades e identificar regiões de preservação ambiental.

8. Mensurar a colheita final com mais precisão

Sabemos que, na agricultura, contratempos podem causar alterações significativas no resultado final de uma colheita. Porém, com a ajuda de drones, softwares adequados e equipe especializada, é possível ser mais assertivo na previsibilidade da qualidade e quantidade do que será colhido.

9. Analisar o solo

No campo, um drone, além de fazer a análise da qualidade das plantas, também pode ser utilizado para analisar se o solo está com deficiência nutricional. É um processo em que câmeras e sensores identificam que algo não vai bem no terreno mesmo antes do problema se manifestar nas plantas.

10. Identificar locais para abertura de estradas

Muitas vezes, fica difícil para o produtor rural definir com precisão os melhores locais para abertura de estradas dentro da propriedade. Com a visão panorâmica e analítica oferecida pelo drone, juntamente com câmeras, sensores e softwares, é possível ter acesso a informações importantes para a melhor tomada de decisão.

Benefícios do uso dos drones na agricultura

Muitos produtores rurais resistem a investir no uso de drones no gerenciamento de suas propriedades e de suas plantações por não conseguirem ter clareza sobre onde e como fazer uso dessa tecnologia tão potente. Algo que compartilhamos no tópico acima para não existir dúvidas sobre o quanto esse recurso pode ser útil.

Às vezes, porém, há carência de um entendimento mais amplo do retorno de investimentos quando o assunto são drones na produção agrícola. Se esse é o seu caso, aqui vão dez bons motivos para se abrir à aplicabilidade de uma das ferramentas da Nova Era do Agronegócio:

  1. Sana necessidades e aumenta a produtividade, enquanto auxilia na mitigação de riscos de perdas na plantação e no rápido combate de suas possíveis causas;
  2. Oferece ao produtor rural imagens de alta qualidade e em tempo real, seja do terreno, das plantas, da operação ou de algum evento;
  3. Permite ao produtor rural conhecer e monitorar melhor a propriedade, o que gera mais informações para potencializar a capacidade de produção dela;
  4. Evita desperdícios ao focar esforços, recursos e ações nas áreas que realmente demandam atenção;
  5. Eleva a capacidade do produtor no processo de tomada de decisão e de reação a incidentes;
  6. Aumenta a eficiência da operação ao otimizar o tempo dos trabalhadores;
  7. Contribui para um trabalho mais preciso e a economia de insumos;
  8. Aumenta a precisão e a rentabilidade das ações, enquanto reduz erros;
  9. Tem capacidade para transportar e aplicar insumos agrícolas; e
  10. Reduz o custo operacional no médio e longo prazo.

Como escolher um drone

Escolher um drone não é uma tarefa fácil, afinal, diferentes marcas e modelos estão disponíveis no mercado. Dessa forma, o primeiro passo é procurar por um fornecedor que tenha experiência comprovada no atendimento a clientes do setor de agricultura e que ofereça um atendimento consultivo. Ou seja, que oriente tecnicamente o cliente com base no que você efetivamente precisa e não apenas no que afirma “querer”.

Feito isso, o próximo passo é chamar esse representante para uma conversa e, em conjunto, mapear a real aplicabilidade de um drone no dia a dia da produtividade no campo, com objetivos claros, como por exemplo, otimizar recursos, aumentar a produtividade e contribuir com a tomada de decisão sobre a operação no campo. Isso considerando não apenas o dia a dia, como também momentos estratégicos e situações emergenciais e de risco.

Nessa conversa, procure conhecer e entender detalhes do aparelho. Aqui, nos referimos a autonomia do item, capacidade de carga, potência, funcionalidades e flexibilidade para agregar sensores, câmeras e softwares. O objetivo é entender de maneira ampla como esse recurso pode tornar a rotina no campo ainda mais eficiente.

Pontos de atenção ao optar pelo uso do drone

O uso de drones na agropecuária brasileira é uma ação regulamentada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) por meio da Portaria 298/2021. De acordo com informações do portal do órgão, a regulamentação visa “simplificar os procedimentos e adequar as exigências legais às especificidades desta tecnologia, já que, em diversos aspectos, se diferencia das aeronaves tripuladas”.

Dessa forma, é importante que você saiba, por exemplo, que:

  • O drone que deseja utilizar precisa estar registrado no MAPA e devidamente regularizado junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
  • Vale verificar, ainda, a necessidade de regularização do equipamento junto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e ao Ministério da Defesa (MD);
  • O operador do equipamento deve possuir curso específico para a atividade, garantido habilidade e conhecimento técnico desse profissional;
  • Em alguns casos, o trabalho do operador precisará contar com a coordenação de um responsável técnico, engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal;
  • Conexão eficiente à internet é, também, um item imprescindível.

O uso de drones elimina os riscos da produção agrícola?

O drone na agricultura é um recurso extremamente útil para otimizar tempo e recursos, garantir certa previsibilidade e monitorar e apoiar as ações que nele são executadas. Aderir a essa tecnologia é, sem dúvida, uma iniciativa capaz de agregar robustez para o Plano de Gerenciamento de Risco do produtor rural.

Nada, porém, é capaz de deixar o campo, a plantação, os maquinários e os profissionais envolvidos totalmente livres de contratempos. Por isso que, sem abrir mão do Gerenciamento de Risco, o produtor rural precisa considerar a contratação de seguros que estejam alinhados aos riscos e oportunidades do agronegócio.

Como então, garantir a ampla proteção da produção agrícola

Para ter mais tranquilidade para focar no que realmente gera faturamento e lucro para o negócio, é fundamental que, além de drones e um Plano de Gerenciamento de Risco, o produtor rural procure por um corretor especializado em seguros voltados ao agronegócio para ajudá-lo a decidir pela proteção mais adequada contra as adversidades que fogem do controle do empresário.

Tudo o que você precisa saber sobre agricultura moderna

Agricultura moderna: formas para potencializar a produção 

Entidades do setor agro brasileiro têm demonstrado empenho em fomentar a inovação e a sustentabilidade do setor. Paralelamente a esse movimento, no campo, produtores estão cada vez mais alinhados aos conceitos da agricultura moderna, com foco em aumentar a produtividade, a eficiência e a lucratividade do negócio.  

A junção desses e outros esforços coletivos já mostram efeito. De acordo com informações recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), no ano passado, o Brasil registrou um novo recorde. A produção agrícola atingiu 263,8 milhões de toneladas em uma área de 90,4 milhões de hectares. 

O levantamento mapeou, ainda, quais são os 100 municípios brasileiros mais ricos no agronegócio. De uma relação de 5.563 cidades, os primeiros colocados são: Sorriso (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Sapezal (MT), Rio Verde (GO) e São Desidério (BA), com participação expressiva na produção de algodão, milho e soja.  

Com relação a 2023, a perspectiva é que o agronegócio responda por 24,5% do PIB Brasil, conforme apontou o mapeamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e que estão divulgados no portal do Canal Rural.  

Como será que a modernização dos processos de produção e colheita tem potencial para impulsionar ainda mais esses resultados tão positivos? É sobre isso que vamos falar nesse artigo. 

O que é a agricultura moderna? 

Agricultura moderna é um conjunto de práticas, informações e tecnologias inovadoras que tem como objetivo otimizar todo o processo de cultivo de uma plantação. Não apenas para facilitar o dia a dia do produtor e da equipe, mas, também, pensando na lucratividade do negócio, na sustentabilidade e no cuidado com o meio ambiente e a sociedade.   

Qual é o tipo de agricultura moderna? 

A agricultura moderna é do tipo comercial. Isso quer dizer que ela é desenvolvida em grande escala para atender tanto às demandas dos mercados internos quanto externos. Por meio dela, movimenta-se diversos setores da economia do País. 

Para isso, ela se desenvolve em amplas extensões de terra, em geral, focada em um único produto. Nos processos, é amplo o uso de tecnologia, mecanização, inovação e equipe especializada. Tudo pela busca de produtividade e rentabilidade.  

5 características da agricultura moderna 

Foi-se o tempo em que os processos da agricultura tinham como base apenas culturas e tradições de pessoas, grupos e/ou gerações. Hoje, especialmente na agricultura moderna, o foco está na:  

  • inovação para melhorar a produtividade, os produtos e a gestão da produção por meio de equipamentos, insumos, tecnologias, informações e profissionais; 
  • sustentabilidade com o uso consciente dos recursos, sempre pensando no bem-estar da sociedade e na preservação do meio ambiente; 
  • visão de longo prazo por meio de dados confiáveis que viabilizem a previsibilidade dos cenários e o planejamento da produção; 
  • robusta estrutura com investimento em métodos, processos, tecnologias e equipe qualificada, incluindo engenheiros, agrônomos e técnicos agrícolas; 
  • melhoria contínua por entender que a alta produtividade está no eterno processo de descobertas, reciclagem e aprimoramento de boas práticas.

8 técnicas da agricultura moderna 

A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, um incremento de 17,4% em relação ao volume colhido no ciclo passado. Os dados são do 11º Levantamento da Safra de Grãos, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento. 

É por meio da junção de ciência, tecnologia, maquinários e profissionais qualificados, dentro do conceito da agricultura moderna, que muitos produtores rurais têm se destacado nesse cenário. Entre as principais técnicas utilizadas por esse grupo estão: 

  1. Melhoramento genético de plantas

Trata-se da ciência que altera algumas características originais de uma planta para, por exemplo, torná-la mais resistente ao frio, à seca ou às pestes e pragas durante seu crescimento e desenvolvimento. 

  1. Irrigação eficiente

Por meio de sistemas inteligentes e automatizados, é possível gerenciar a irrigação das plantações por aspersão, microaspersão ou gotejamento, inclusive utilizando reservas de águas mais afastadas. Isso otimiza recursos, evita desperdícios e contribui para que seja utilizada a quantidade adequada de água na produção.  

  1. Rotação de culturas

É a prática de, periodicamente, alternar o plantio de espécies vegetais em uma mesma área, melhorando a gestão de nutrientes e a fertilidade do solo, enquanto evita-se a erosão, a proliferação de plantas daninhas e o desmatamento de nova área para o cultivo. 

  1. Mecanização no plantio e na pulverização

Contar com a tecnologia e os equipamentos nesse processo é uma iniciativa útil tanto para chegar a áreas de difícil acesso quanto para evitar o pisoteamento das plantas durante a operação e a exposição de colaboradores a produtos nocivos. 

  1. Avaliação de uma área de plantio por drones

Esse mapeamento pode ser colocado em prática tanto para conferir a viabilidade do solo quanto para supervisionar a lavoura, traçar expectativas de colheita ou identificar a presença de pragas ou falhas no plantio. 

  1. Dados estratégicos para os produtores

Por meio de softwares, big data, inteligência artificial e internet das coisas (IoT), o produtor pode ter acesso a diferentes dados do processo de cultivo, em tempo real e, assim, tomar decisões mais certeiras. 

  1. Uso de insumos biológicos

O objetivo dessa ação é continuar utilizando insumos para combater as pestes e pragas da plantação, porém sem deixar que os produtos se tornem tóxicos ou sejam caracterizados como inconsumíveis. 

  1. Estações meteorológicas

Por meio de sensores, essas estações permitem o monitoramento mais preciso das variações climáticas no campo em questão, de forma que os produtores possam planejar melhor a sua produção e as decisões relacionadas a ela. 

5 vantagens da agricultura moderna 

A modernização da agricultura agrega muitas vantagens para o dia a dia e o negócio do produtor rural. Entre elas, destacamos: 

  • Otimização da mão de obra

Com máquinas e tecnologias otimizando o trabalho operacional e repetitivo, os produtores têm um cenário mais favorável para otimizar a operação, alocando os profissionais contratados de maneira mais estratégica, em ações que possam gerar ainda mais lucratividade para o negócio. 

  • Melhora na qualidade dos produtos

Com a utilização estratégica de informação, ciência e tecnologia, a agricultura moderna se vale de recursos como maquinários de precisão, manejo biológico de solo e de pragas, mapeamento do clima e capacitação técnica para garantir a integridade, higiene e qualidade dos produtos. Isso garante produtos mais saudáveis e que vão durar mais. 

  • Redução de perdas

Com mais controle do plantio, em todas as fases do processo, é possível minimizar perdas, seja por ataque de pragas, falta de nutrientes no solo ou técnicas inadequadas de colheita, ações que impactam negativamente no custo total de produção. Essa gestão gera mais lucro ao produtor e faz com que diferentes tipos de alimento tenham custo mais acessível. 

  • Potencialização da produtividade da safra

Com mais eficiência na operação e no controle dos fatores externos, o produtor tem mais chance tanto de produzir dentro de condições climáticas e ambientais favoráveis quanto de colher os produtos no tempo certo.  

  • Melhora da lucratividade

No final do dia, a soma de todos esses fatores citados se traduz em mais lucratividade para o negócio, o que vai permitir que o produtor invista ainda mais em inovação, fomentando um círculo virtuoso de melhorias. 

A agricultura moderna elimina os riscos? 

Seja no modelo tradicional ou moderno, muitos riscos rodeiam o agronegócio no dia a dia. Podem ser fatores relacionados à rotina diária da operação, mas, também, existem aqueles que têm relação com questões climáticas e desastres naturais. 

Entre esses fatores, que têm potencial para causar prejuízos ao negócio, destacamos: 

efeitos da mudança climática; 

gargalos na infraestrutura; 

agricultura de baixo carbono; 

variação cambial, volatilidade de preços e custos dos insumos; 

reflexos geopolíticos na logística de exportação de produtos agropecuários; 

falta de qualificação de mão de obra; 

Obviamente, alguns desses fatores citados são mais controláveis do que outros. E, nessa jornada de proteção, duas iniciativas complementares são muito importantes: ter excelência na gestão de risco e escolher a solução em seguro corporativo de maneira estratégica.  

O gerenciamento de risco é o que agrega ao negócio alta capacidade para identificar, medir, mitigar e remediar eventos adversos. Já o seguro, existe como ferramenta de transferência dos riscos identificados, que vai permitir que a organização seja indenizada por danos causados em decorrência de um eventual sinistro. 

Confira nossos seguros corporativos de proteção ao agronegócio 

Caso você esteja em busca de soluções para manter a sua plantação e/ou os seus equipamentos protegidos contra eventos adversos, além da gestão de riscos, nós destacamos 2 tipos de proteção: 

  1. Seguro Sompo Equipamentos Agrícolas

Protege o equipamento agrícola de danos causados por fatores externos, como raios, incêndios, vendavais, explosões, tombamento, colisão, roubo, furto, quebra de vidro ou danos durante o transporte do equipamento, entre outras situações. 

Na Sompo, é possível contratar esse seguro na Modalidade Benfeitoria, destinado a equipamentos que não tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito rural, e Modalidade Penhor Rural, quando a situação é oposta. 

  1. Seguro Sompo Agrícola

Se o seu desafio está relacionado à plantação, a recomendação é o seguro Sompo Agrícola, que também está disponível em duas modalidades para atender às diferentes necessidades dos produtores. 

A Modalidade Custeio indeniza ao produtor o valor investido em sementes, defensivos, fertilizantes e outros recursos utilizados no plantio e na condução da plantação, caso a produção seja afetada por alguma condição adversa de clima. 

Já a Modalidade Produtividade Indeniza o agricultor quando intempéries climáticas ocasionarem queda de produtividade da lavoura segurada. Essa perda é calculada quando a produtividade colhida pelo produtor rural for menor que a produtividade contratada pelo segurado. 

Os esforços da Sompo em prol do agronegócio 

Nós reconhecemos o poder da inovação como propulsora dos negócios, inclusive no segmento do Agronegócio. Por isso, em maio de 2023, a Sompo Seguros firmou uma parceria com o AgTech Garage, hub de inovação especializado no agronegócio que faz parte do network PwC.  

A iniciativa tem como objetivo fomentar a inovação aberta para o desenvolvimento de soluções que agreguem valor aos produtos e serviços disponibilizados pela companhia ao segmento do agronegócio. Fazemos isso como parte de nosso compromisso com um setor vital para o Brasil e os brasileiros. 

Para saber mais sobre as nossas soluções em seguros agrícolas, acesse a nossa página Sompo Agro. 

Um resumo das principais notícias agrícolas do País

Notícias agrícolas: informações mais relevantes e impactantes no agronegócio 

Segundo dados do MAPA, o valor das exportações do agronegócio brasileiro atingiu novo recorde nominal em 2022, somando US$ 159 bilhões, alta de 32% em relação a 2021 e de 60% em relação a 2020. Esse destaque entre as notícias agrícolas foi resultado do crescimento dos preços internacionais e do aumento nos volumes embarcados, conforme dados do Insper. 

Apesar da histórica e expressiva representatividade do agronegócio no PIB do Brasil, gestores e produtores precisam se manter atentos às tendências e desafios do setor e às oportunidades e aos riscos que rodeiam o dia a dia do negócios, seja com relação a operação, propriedade, plantação ou conservação e bom uso dos equipamentos. 

A seguir, você vai encontrar um resumo de importantes notícias agrícolas que estão em destaque no cenário do agronegócio. São informações que podem ser úteis tanto para você tomar decisões no seu empreendimento quanto para iniciar e/ ou aprofundar reflexões sobre os assuntos. Boa leitura! 

Umidade nas lavouras preocupa o mercado  

Em junho de 2023, a Emater estimou que seriam colhidas mais de 4,5 milhões de toneladas de trigo no Rio Grande do Sul. Entre as notícias agrícolas do País é possível confirmar que a empresa previu que essa seria a segunda maior safra da história do Estado. Mas as bruscas variações climáticas na região comprometeram as previsões. 

As fortes chuvas no Rio Grande do Sul têm levado às plantações da região uma perigosa combinação entre umidade e dias sem sol, o que propicia o desenvolvimento de doenças fúngicas, além do acamamento de plantas e de lama na plantação. As perdas e possibilidades de recuperação são dados a serem medidos no final do ciclo de produção. 

Em entrevista ao Canal Rural, o analista político e econômico Miguel Daoud fez o seguinte alerta: “O produtor de trigo, hoje, tem que ficar muito atento ao [competitivo] cenário internacional e à possibilidade de um ajuste de preço que nós teremos. E isso acaba, evidentemente, prejudicando a rentabilidade do produtor”. Veja abaixo a entrevista. 

Volume de chuva afeta região Sul do País 

Perda de 50% das lavouras. Esse foi o prejuízo de alguns produtores de cebola da cidade de São José do Norte (RS), divulgado entre os destaques das notícias agrícolas do Brasil. A situação se deu devido ao aumento significativo das chuvas na região sul do País causado pelo fenômeno El Niño: cerca de 400 mm na primeira quinzena de setembro.  

O levantamento é da equipe Hortifruti/ Cepea, que apurou que, antes de ser surpreendida pela instabilidade climática, a cidade de São José do Norte comemorava ótimos resultados de produtividade e de rentabilidade da safra 2022/23. Para a temporada 2023/24, porém, há previsão de queda de 20% na produção, como consequência do mau tempo. 

Especialistas do portal Clima Tempo explicam que, em alguns casos, as instabilidades climáticas são causadas por uma acentuada queda de pressão atmosférica, que se traduz em frente fria e/ou ciclone extratropical. O produtor precisa se manter atento às tendências da agricultura moderna, para se aliar às boas práticas e mitigar os contratempos. 

 Comunicação e marketing no agronegócio 

O setor do agronegócio sabe se comunicar. Possui uma grande estrutura com emissoras, programas de rádio e TV, revistas e portais especializados. Porém, a informação também precisa ir para fora da porteira e chegar às novas gerações. Essa é a avaliação de Ricardo Nicodemos, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA). 

Nessa jornada de promoção da marca, de produtos e serviços, é fundamental que os gestores rurais contem com o apoio de especialistas. E que esses profissionais tracem um plano customizado para o negócio em questão, considerando atrair, encantar e fidelizar não apenas clientes e parceiros, mas também fornecedores, colaboradores e investidores. 

O projeto pode ser potencializado com publicidade e ações de relações com a mídia e com influenciadores, conteúdo estratégico, inbound marketing e presença da marca em redes sociais. Tudo para evidenciar os valores da empresa e a qualidade e as vantagens de produtos e serviços, além de combater a desinformação sobre as notícias agrícolas. 

 Influenza aviária no Espírito Santo 

Em junho de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou o primeiro foco do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP-H5N1) em aves domésticas de subsistência, um destaque das notícias agrícolas. O contágio aconteceu no Espírito Santo, em uma criação formada por patos, gansos, marrecos e galinhas. 

Vale destacar que, de acordo com informações do MAPA, a entrada desse vírus no Brasil foi identificada no dia 15 de maio de 2023 e, desde então, os indicadores do vírus vêm sendo mapeados em todo o Brasil. Até 27 de setembro, foram realizadas 1923 investigações e 502 coletas de amostras, com 109 resultados laboratoriais positivos. 

Os especialistas do MAPA alertam que os humanos devem evitar o contato direto, sem proteção adequada, com aves domésticas ou silvestres doentes, vivas ou mortas. Além disso, todas as suspeitas de IAAP e identificação de mortalidade alta e súbita e crises respiratórias e neurológicas nos animais devem ser notificadas aos órgãos competentes. 

 Aumento de temperatura e impacto nas plantações 

No Brasil, o futuro da produção de feijão está comprometido em decorrência das mudanças climáticas que têm se apresentado. Essa é a avaliação da Embrapa, que, em sua análise, ainda destaca que a previsão é que, em meados de 2050, a elevação de temperatura do ar esteja entre 1,23º C e 2,86º C na área de produção desse grão. 

O dado é um alerta aos produtores rurais do País. Afinal, mudanças climáticas estão sempre em pauta entre as notícias agrícolas e são o maior risco para o agronegócio e o principal fator das perdas de produtividade no campo, conforme dados de estudo da Ernst & Young, considerando a percepção de executivos do Brasil, da Argentina e do Chile.  

O relatório da EY aponta, ainda, que essa inconstância climática, além de deixar a lavoura mais suscetível a pragas e causar a queda do volume e da qualidade da produtividade, impacta, também, no encarecimento do financiamento de insumos. Os estragos, em geral, são causados por escassez ou excesso de chuva, geadas e alagamentos. 

 Projeto de Coleta e Análise de Fertilizantes 

Em uma iniciativa da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), está em ação mais uma edição do Projeto de Coleta e Análise de Fertilizantes. O objetivo dessa iniciativa de destaque entre as notícias agrícolas é agregar mais segurança ao produtor rural tanto com relação à qualidade dos fertilizantes quanto dos produtos da safra. 

De acordo com dados do Portal O Presente Rural, os processos do projeto são acompanhados por técnicos do Núcleo de Agronegócio da Aiba. Esses profissionais coletam amostras para estudo nas principais microrregiões produtoras e o material é encaminhado aos laboratórios credenciados pelo Mapa, em Luís Eduardo Magalhães. 

O produtor associado à Aiba que esteja interessado em participar do projeto deve entrar em contato com a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia. Nesse contato, ele receberá orientações sobre os procedimentos de recebimento e armazenamento do produto para que as coletas tenham validade. 

 Plantação de soja não consegue cobrir custos 

Das 27 regiões do Brasil, apenas três conseguiram cobrir o custo total da produção de soja na safra 2022/23, o que se caracteriza como outro importante ponto de atenção entre as notícias agrícolas. As cidades que alcançaram esse êxito são: Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Campo Florido, em Minas Gerais, e Maracaju, no Mato Grosso do Sul.  

Um dos fatores responsáveis por esse cenário desafiador é o Custo Operacional Efetivo (COE) médio da produção de soja, que subiu 33% na última temporada, em comparação com o ciclo anterior. Vale, ainda, destacar nesse cenário a alta de quatro insumos: fertilizantes (57%), defensivos (39%), sementes tratadas (13%) e mecanização (11%). 

O preço do feijão teve maior depreciação em três estados do País: Rio Grande do Sul (-23%), Paraná (-21%) e Mato Grosso do Sul (-14%). Os preocupantes dados são do Projeto Campo Futuro, iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e foram divulgados pelo Canal Rural. 

 É no equilíbrio entre risco e responsabilidade que está a proteção do produtor e gestor rural 

Como você pode ver, a instabilidade climática, que às vezes se instala sem aviso prévio, tem causado muitos prejuízos e muitas dores de cabeça para o produtor e gestor rural. Mais do que nunca esses profissionais precisam de apoio para retomar a tranquilidade, poder tomar as melhores decisões e seguir construindo uma história de sucesso.  

Empreender ou liderar um negócio, porém, são iniciativas que exigem eficiente gestão de risco, porque imprevistos sempre acontecem. É preciso dedicação e expertise para entender o todo da organização, identificar os pontos de vulnerabilidade da operação. 

Então, encontra-se as melhores soluções para proteger as atividades agrícolas. Afinal, é no equilíbrio entre risco e responsabilidade que os líderes de negócios ao redor do mundo têm encontrado um ambiente mais favorável para focar no crescimento, inovação e competitividade da companhia.  

E nós contamos com soluções que contribuem para que o produtor rural possa seguir em frente com segurança, minimizando a probabilidade de perdas frente aos imprevistos.  

Para saber mais sobre as nossas soluções em seguros agrícolas, acesse a nossa página Sompo Agro. 

AgTech: tendências e desafios no segmento de agronegócio

Para reinventar seus negócios para o futuro enquanto enfrentam os desafios operacionais do presente, os CEOs precisam equilibrar prioridades, em um exercício que se estende à alocação dos recursos corporativos. E considerando as opiniões dos diretores executivos do agronegócio, ganham destaque os investimentos em tecnologia, como automação (opinião de 90% desses líderes), upskilling da força de trabalho (90%) e implantação de tecnologias avançadas de nuvem e IA – Inteligência Artificial, por exemplo (80%). A descoberta faz parte da 26ª Pesquisa Anual Global de CEOs, produzida pela PwC Research.

Não é à toa que o número de AgTechs no Brasil cresceu 8% em 2022 com relação ao ano anterior, o que significa pouco mais de 1.700 negócios empenhados na busca por soluções inovadoras no agronegócio, conforme apontam dados mapeados pela Embrapa e divulgados no portal da Forbes. São empresas que têm como objetivo fazer com que softwares, drones, big data, internet das coisas e automação elevem os sistemas de gestão das fazendas, gerando vantagens para os produtores e oportunidades para integrantes de toda a cadeia.

Considerando os produtores rurais, a tecnologia bem escolhida e bem aplicada tende a agregar ao dia a dia do negócio decisões mais precisas, estratégicas e técnicas, além de contribuir para o aumento da produtividade, melhor gestão de risco na produção e redução do desperdício de insumos. Por meio de soluções tecnológicas, é possível, ainda:

  • pulverizar a plantação, inclusive em lugares de difícil acesso, evitando o pisoteamento das plantas e a exposição de colaboradores a produtos nocivos;
  • ter informações centralizadas, armazenadas e atualizadas em tempo real, com acesso a qualquer hora e de qualquer lugar;
  • supervisionar a lavoura e traçar uma expectativa de colheita final;
  • gerar mapa de produtividade da equipe e de máquinas;
  • identificar a presença de pragas e falhas no plantio;
  • ligar e desligar equipamentos à distância;
  • monitorar variações climáticas;
  • analisar o solo;
  • entre outras possibilidades.

Dois importantes desafios na inovação do setor agro

A baixa qualidade no sinal da Internet é um fator que compromete o desempenho das tecnologias em algumas áreas rurais do Brasil, algo que deve ser amenizado quando o 5G estiver disponível para toda a população. Atualmente, há antenas da 5ª geração de conexão em 315 cidades do Brasil, como foi apurado pelo portal G1.

Outra questão bastante sensível para o avanço da inovação no agronegócio é capacitar a equipe para operar equipamentos e tecnologias, além de extrair os melhores insights das informações coletadas. Vale destacar que 68% dos líderes entrevistados no Guia Salarial 2023 da Robert Half acreditam no aumento do desafio para a contratação de profissionais qualificados.

Como parte das ações de fomento ao agronegócio, em maio de 2023, a Sompo Seguros firmou parceria com o AgTech Garage, hub de inovação especializado no agronegócio que faz parte do network PwC. A iniciativa tem como objetivo fomentar a inovação aberta para o desenvolvimento de soluções que agreguem valor aos seguros voltados ao agronegócio, segmento em que a companhia tem expressiva atuação.

 

O risco no agronegócio e os principais tipos de proteção em seguros

A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, um incremento de 17,4% em relação ao volume colhido no ciclo passado, conforme mostra o 11º Levantamento da Safra de Grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento. Na análise de especialistas do Conab, essa projeção é reflexo da combinação dos ganhos de área e de produtividade das lavouras.

Desempenhos como esse no agronegócio são mais possíveis de serem alcançados quando há profundo conhecimento sobre as oportunidades e os desafios do dia a dia do setor, que possui necessidades bastante específicas. Apesar do seu tamanho e de sua importante representatividade no PIB brasileiro, trata-se de um mercado sujeito a ser impactado por muitos eventos que fogem ao controle dos produtores. Entre os profissionais do segmento, costuma-se dizer que o produtor rural é o empresário que tem o escritório a céu aberto, uma vez que sua atividade está sujeita a intempéries como secas, inundações, frio intenso ou chuvas de granizo, entre outros.

10 riscos no agronegócio

Para o mundo, o agronegócio do Cone Sul, grupo do qual o Brasil faz parte, é sinônimo de produtividade, eficiência e segurança alimentar, como destaca um estudo inédito realizado pelo Centro de Excelência EY de Agronegócios (CEA). Esse cenário, porém, não é formado apenas por conquistas, mas também por muitos desafios, entre os quais destacamos os 10 mapeados pela pesquisa da Ernst & Young:

  1. efeitos da mudança climática;
  2. gargalos na infraestrutura;
  3. agricultura de baixo carbono;
  4. produtividade e custos;
  5. restrição ao uso de agroquímicos e defensivos;
  6. ética, compliance e controles internos;
  7. intervenção governamental, reformas e regulatório;
  8. qualificação de mão de obra e cultura ágil e inovadora;
  9. margem, rentabilidade e variação cambial;
  10. profissionalização e evolução da governança.

Três tipos de proteção em seguros

É por meio do gerenciamento de risco no agronegócio que os produtores mantêm plantações e equipamentos o mais longe possível de eventos adversos. Porém, paralelamente a essa estratégia, é preciso ser capaz de cobrir parte das despesas ou todo o prejuízo causado por um sinistro e restabelecer o negócio. Nós destacamos três tipos de proteção em seguros:

Seguro de Máquinas & Implementos Agrícolas (Benfeitorias e Penhor Rural)
Protege o equipamento agrícola de danos de causa externa como raios, incêndios, vendaval, explosões, tombamento, colisão, roubo, furto, quebra de vidro ou danos durante o transporte do equipamento, entre outros.

Seguro Agrícola Custeio
Indeniza ao produtor o valor investido em sementes, defensivos, fertilizantes e outros recursos utilizados no plantio e condução da plantação, caso a produção seja afetada por alguma condição adversa de clima.

Seguro Agrícola Produtividade
Indeniza o agricultor quando intempéries climáticas ocasionarem queda de produtividade da lavoura segurada. Essa perda é calculada quando a produtividade colhida pelo produtor rural for menor que a produtividade contratada pelo segurado. O produtor pode escolher os eventos climáticos que deseja contratar, entre os quais: incêndio, raio, tromba d’água, chuvas em excesso, geada, granizo, ventos e seca, por exemplo. O produtor tem ainda a opção de contratar a cobertura adicional de não germinação, que indeniza o agricultor caso as sementes não germinarem por algum problema no clima.

Como parte das ações de fomento ao agronegócio, em maio de 2023, a Sompo Seguros firmou parceria com o AgTech Garage, hub de inovação especializado no agronegócio que faz parte do network PwC. A iniciativa tem como objetivo fomentar a inovação aberta para o desenvolvimento de soluções que agreguem valor aos seguros voltados ao agronegócio, segmento em que a companhia tem expressiva atuação.