Gestão de Riscos

Três cursos para quem deseja se especializar em gestão de riscos

A gestão de riscos, aliada à contratação do seguro, é tão importante que, quando negligenciada ou mal executada, gera consequências que comprometem uma organização sob diversos aspectos. São incidentes que podem envolver acidentes de trabalho, alta de custos não planejados, perda de recursos-chave, crimes ambientais, fraudes financeiras, processos judiciais, erros de logística e índices elevados de roubos de carga, riscos de ataques cibernéticos ou de vazamento de dados sensíveis, entre tantos outros sinistros. Alguns prejuízos, como os financeiros e operacionais, podem ser mensurados. Mas o que dizer dos danos que envolvem vidas ou reputação, cujos danos são impossíveis de calcular?

É para estabelecer ou elevar a eficiência na identificação, na avaliação e no controle de ameaças, que empresas de diferentes setores têm investido na contratação de um Chief Risk Officer (CRO) ou Gestor de Riscos. Cada vez mais, empresas de todos os segmentos de atuação estão sujeitas a diferentes categorias de risco. As transformações tecnológicas, o cenário de crise geopolítica e econômica mundial e as mudanças regulatórias e climáticas são alguns dos fatores que apontam para o surgimento de riscos emergentes, que fazem com que o CRO tenha um papel estratégico e fundamental dentro das organizações.

Formação desejada de um gestor de riscos

A função de CRO não exige formação superior específica. Mas, em geral, tende a ter mais sucesso no cargo os profissionais habituados a lidar com dados e cálculos, ou seja, quem possui graduação em Estatística, Administração, Economia, Matemática e Engenharia, por exemplo. Fluência no idioma inglês tende a ser mandatória, já que muitas companhias com operações estruturadas de gestão de risco têm atuação multinacional.

Habilidades comportamentais valorizadas na gerência de riscos

Vai desempenhar melhor as próprias funções o gestor de risco que transitar bem por todas as áreas do negócio e for espontaneamente convidado para opinar nas decisões estratégicas do dia a dia. Para isso, é importante que esse profissional seja capaz de estabelecer bom relacionamento interpessoal e consiga se comunicar de maneira clara, objetiva e empática com pares dos diferentes níveis hierárquicos. É, ainda, um diferencial ter atenção aos detalhes, senso analítico e de urgência, espírito de dono e boa oratória.

Três cursos para quem deseja se especializar em gerenciamento de riscos
1. Pós-graduação em gestão de riscos em seguros
Essa pós-graduação da Universidade Metodista de São Paulo é indicada para profissionais que atuam com administração de riscos e seguros nas diversas atividades industriais, comerciais e de serviços, empresários, gerentes e técnicos de empresas seguradoras, corretoras de seguros, reguladoras e de outras empresas que fazem parte da cadeia produtiva do seguro, de acordo com informações do site da instituição.

2. MBA em gestão de riscos e compliance
Promovido pela Fecap, esse MBA é indicado para profissionais com conhecimentos sólidos em auditoria interna, mitigação de riscos e compliance, conforme informações do site da instituição.

3. Curso de extensão em Gestão de Riscos
Nessa experiência do Mackenzie, o aluno vai ter acesso aos princípios, às metodologias e às boas práticas do Gerenciamento de Riscos, conforme indica o site da instituição.

Todo risco que possa impedir a operação, o desenvolvimento ou a competitividade de uma empresa merece atenção. Nada melhor do que ter um profissional dedicado a orquestrar esse complexo cenário, ou seja, o Chief Risk Officer. Por meio de seu olhar criterioso e da sua capacidade de avaliar as repercussões de cada decisão de forma abrangente, o CRO vai atuar de forma colaborativa com as diferentes áreas para que os objetivos sejam alcançados com a menor probabilidade de perdas ou imprevistos.

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