Gestão de Riscos
O que significa excelência na gestão de riscos?
A gestão de riscos de uma organização é uma iniciativa que deve andar ao lado da contratação do seguro que protege o negócio. Isso porque, é por meio de um Programa de Gerenciamento de Riscos que devem ser estabelecidas as estratégias para implementar medidas preventivas, corretivas e contingentes para os riscos identificados. É a partir daí que se estrutura, com o suporte de um corretor de seguros e uma seguradora de confiança, um Programa de Seguro, por meio do qual são estabelecidos os limites de indenização dos riscos seguráveis, bem como a retenção (estratégia em que a empresa avalia sua capacidade de suportar as perdas decorrentes da materialização de determinado risco) ou não de uma parcela dos riscos existentes.
Ou seja, é por meio desse trabalho que a companhia tem possibilidade de identificar com certo nível de confiança, o seu perfil de risco, estabelecer as possíveis perdas esperadas e inesperadas e os custos de cada quesito identificado. Isso permite traçar cenários admissíveis conforme seu apetite de risco e determinar cada situação e limites de coberturas a serem considerados em um Programa de Seguro estruturado.
Identificando riscos
Toda organização em operação está sujeita a diversos riscos. São situações que podem comprometer a estrutura física da companhia, as finanças, o compliance, o bem-estar da equipe, a qualidade e/ou eficiência de produtos e/ou serviços, as estratégias do negócio, as conformidades e o ambiente de trabalho como um todo. Falhas ou falta de fornecimento na cadeia de suprimentos, a mudança de comportamento do consumidor, os eventos climáticos extremos e danos ambientes e os ataques cibernéticos também fazem parte dessa lista.
10 características do eficiente gerenciamento de riscos
Os noticiários estão repletos de exemplos de companhias que, após um sinistro, tiveram que lidar com perdas em grande escala. Há casos de algumas que nem conseguiram se restabelecer. Aquelas mais maduras na missão de evitar e conter sinistros ou reagir com rapidez diante deles, em geral, são as que contam com:
1 – olhar atento para os riscos mundiais – clima, saúde, política e economia -, mas sem esquecer as ameaças internas que podem estar, por exemplo, relacionadas à estrutura física, finanças, fraude, multas regulatórias, favoritismo, roubo de carga, cibersegurança, compliance e assédios;
2 – entendimento do valor da marca diante de clientes, parceiros, fornecedores, acionistas, reguladores, colaboradores e profissionais candidatos a vagas de trabalho;
3 – informações sobre o que pode dar errado na operação, quais são os controles existentes e como evitar tais acontecimentos;
4 – gerenciamento de riscos entendido como parte fundamental do desenvolvimento, da sustentabilidade e da competitividade do negócio;
5 – gestor de risco com atuação próxima aos demais líderes de negócio e ao board da empresa;
6 – métodos e processos para evitar riscos ou minimizar os impactos de um evento nocivo;
7 – Chief Risk Officer com lugar garantido nas reuniões estratégicas e decisivas;
8 – gestão de riscos no DNA da empresa e não apenas no regulamento interno;
9 – conhecimento dos riscos gerais aos quais a companhia está exposta; e
10 – mapeamento de todos os processos operacionais.
Benefícios da adequada gerência de riscos
Com boas práticas no gerenciamento de riscos, a organização se beneficia ao ter de dispender menos recursos em ações corretivas, mais facilidade na tomada de decisões, menos risco de interrupção das atividades, melhor alinhamento aos conceitos ESG e manutenção e/ou melhora da reputação diante do público interno e externo. Como consequência, a companhia também é mais assertiva na estruturação adequada de seu Programa de Seguro que, por ser estabelecido com base em parâmetros estruturados e com o suporte de um programa de mitigação de risco, resulta na determinação dos protecionais adequados, na otimização de recursos e no melhor retorno do investimento efetuado.
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