Gestão de Riscos
Gestão de riscos: de que maneira essa estratégia pode influenciar no crescimento do negócio
Empreender ou liderar um negócio são iniciativas que, naturalmente, conduzem ao risco. Afinal, toda organização está sujeita a ser impactada por acontecimentos do dia a dia, seja por causas internas ou por aquelas que estão fora do controle, relacionadas ao mundo, à população, à saúde pública, ao clima e a fatores políticos e econômicos. É nesse cenário que a gestão de riscos entra como uma ferramenta de suporte ao board para a tomada de decisão.
Por que uma empresa precisa se preocupar com o gerenciamento de riscos
O lucro de uma companhia não se faz apenas com a venda de produtos e serviços. É preciso, ainda, otimizar o uso dos recursos financeiros e evitar perdas ou desperdício de dinheiro com eventos previsíveis e imprevisíveis. Isso para citar apenas os riscos financeiros, que são mensuráveis. Mas a atenção também precisa estar nos riscos reputacionais, aqueles que abalam a credibilidade do negócio e que têm potencial de repercutir em implicações legais e até comprometer o valor de mercado da empresa. Em um artigo, publicado pela Fundação Dom Cabral, especialistas apontam que os levantamentos feitos pelo Reputation Institute ao longo dos anos mostram que as ações de empresas com boa reputação superam em 40% a média de mercado.
Três tipos de riscos corporativos
Dentro de uma empresa, é vital que os profissionais responsáveis pela gerência de riscos estejam atentos, no mínimo, a três tipos de riscos corporativos:
1. Riscos financeiros
Para ser sustentável, um negócio precisa ser, também, economicamente viável, operando com estratégias de investimento que viabilizem a solidez e o crescimento da empresa. Isso exige constante análise de mercado, das condições internas, da capacidade financeira da companhia e das oportunidades de negócio existentes.
2. Riscos operacionais
Todos os processos de elaboração, produção, venda e entrega de produtos e serviços estão sujeitos a acontecimentos com potencial de gerar diferentes prejuízos para uma organização. São eventos que podem estar relacionados à estrutura física da companhia, à equipe, aos maquinários, aos recursos-chave, a crimes ambientais, a roubos de carga e às operações logísticas, por exemplo.
3. Riscos de compliance
Cada modelo de negócio é regido por um conjunto de leis, regulamentos, políticas e diretrizes que precisam ser respeitadas para que a organização não tenha que se ver diante de sanções legais e multas. Isso inclui fraudes, corrupções e processos jurídicos movidos por clientes, fornecedores, colaboradores, parceiros de negócio, Governo e sociedade.
Corra riscos, mas de maneira calculada
Correr riscos faz parte da dinâmica dos negócios que almejam se estabelecer, crescer e/ou ser cada vez mais competitivos. A grande estratégia nessa missão é tomar decisões de maneira calculada, ou seja, por meio do gerenciamento de riscos. Blindar as ações com um plano de mitigação estruturado permite às diferentes áreas da companhia terem subsídios para serem mais certeiras numa tomada de decisão, feita com base num panorama real daquele ambiente de negócios e suas variáveis.
Para isso, é recomendável levar em conta cinco questões:
1 – O que pode dar errado nesse quesito?
2 – Quais são os controles existentes?
3 – Como evitar acontecimentos indesejados?
4 – Como gerir os eventuais sinistros?
5 – O que fazer para que esses eventos não voltem a acontecer?
Ter alta capacidade para identificar, medir, mitigar e remediar eventos, ou seja, gerenciar riscos, é o diferencial das organizações mais inovadoras. Elas entendem que, atualmente, mesmo que seja impossível impedir a ocorrência de imprevistos, é possível estar previamente mapeada com um plano de ação para que os profissionais envolvidos estejam preparados para uma rápida resposta.
Com isso, enquanto realizam movimentos em prol de objetivos como mais competitividade, rentabilidade ou um posicionamento inovador e disruptivo, assumem a responsabilidade de promover mudanças com responsabilidade e de maneira certeira, cientes de seus valores e da representatividade de suas marcas perante os seus públicos de interesse e a sociedade.
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